sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Baleia

As baleias são mamíferos marítimos pertencentes à classe dos Cetáceos, são animais que vivem desde o nascer até a morte na água. Elas não têm guelras e, por isso, têm de subir para respirar na superfície, periodicamente.
Geralmente as baleias têm mais de 4 metros de comprimento. Atualmente existem 40 espécies de baleias sendo que metade delas está ameaçada de extinção, graças à caça indiscriminada de países que não respeitam a legislação internacional como o Japão, por exemplo.
As narinas das baleias ficam no alto da cabeça e, quando elas sobem para respirar, soltam ar quente, que, quando entra em contato com a atmosfera, se transforma em gotas de água. Quando o ar é expelido, essas gotas podem chegar a 6 metros de altura.
Seu corpo é coberto por uma camada de gordura que a ajuda a baleia a submergir, a manter a temperatura do corpo e a armazenar energia. Seu esqueleto é muito semelhante ao dos mamíferos terrestres de grande porte como, por exemplo, o elefante.
A cauda da baleia é o seu principal modo de locomoção. As nadadeiras das baleias são membros locomotores atrofiados de seus ancestrais, que viviam em terra e eram quadrúpedes. Esses ancestrais viveram, há cerca de 50 milhões de anos, durante a era cenozóica, eles passavam muito tempo na água para buscar alimentos, dessa forma, gradativamente ocorreu a adaptação.
As baleias emitem dois sons conhecidos, sendo que um deles é usado como sonar e o outro como meio de comunicação com os companheiros de sua espécie.
Normalmente estes animais vivem 30 anos, sendo que já houve registros de baleias com 50 anos de idade. As baleias se alimentam principalmente de peixes, sendo que algumas delas (como as jubartes), não têm dentes. Como substituto dos dentes essas baleias têm algumas laminas ósseas (cerca de 400) que são usadas para filtrar a água engolida juntamente com os peixes. A água engolida é devolvida ao mar, e os peixes presos as laminas são, então, engolidos.
Na Idade Média, o objetivo da caça era a obtenção de carne da baleia para o consumo. Já no século XVIII começou a extração do óleo das baleias. Cada baleia rendia 160 barris de óleo. Do fígado do animal é possível extrair um óleo rico em vitamina A.
A Comissão Internacional da Baleia (que reúne somente 15 paises) fixou o limite máximo de 20.000 baleias a serem caçadas por ano. Porém, ainda existem pessoas que insistem em não respeitar a lei, o que acontece sempre que uma lei prejudica a obtenção do lucro. Atualmente existem poucas baleias no mundo e a caça mata mais do que as baleias se reproduzem, o que pode, em pouco tempo, levar estes mamíferos à extinção. As espécies de baleias mais conhecidas são as Orcas, as Jubartes, as Francas, as Cachalotes e as maiores que existem: as baleias Azuis.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

o que vou ser quando crescer

O QUE VOU SER QUANDO CRESCER


Quando eu crescer
Vou ser medica ou arquiteta
Ainda não sei o que vou ser
Mas até la ja sei o que vou fazer


Minha mãe sempre me diz que primeiro
Tenho que estudar
Eu estudo muito
Para minha familia se orgulhar

Ser arquiteta não é facil
Tem que aprender a desenhar
Ser médica tambem não mas, sei que de alguma forma posso muito ajudar


Minha vida é corrida
Sempre tenho o que fazer
Meus pais sempre me ajudam
Para algum dia
alguem eu ser

Agora ja se me decidi
Ja sei o que vou ser
Conheço várias profissões
Mas só uma eu quero ser



Arquiteta eu vou ser
Pois acho muito divertido
desde pequena quero
Ser
Arquiteta
É isso mesmo que vou ser




Maria Fernanda
setembro/2011

domingo, 31 de julho de 2011

ARRAIA

Nome: Arraia

Nome científico: Brycon sp

Água doce ou salgada: Depende da espécie

Família: Diversas

Características: As arraias - ou raias - são peixes fora do desenho clássico, mas da mesma subclasse dos tubarões, dos quais difere pelo formato achatado de corpo e pela localização das fendas branquiais. A boca é transversal, com as narinas entre a boca e a extremidade anterior do rosto. Olhos sem pálpebras. Possuem cauda longa, que, na parte superior, junto ao corpo, apresenta um, dois ou mais ferrões. Visíveis ou não, essas armas estão perigosamente preparadas contra a vítima, homem ou animal, que nelas esbarra ou que perturbe os peixes que as possuem. Ao longo do ferrão, dezenas de pontas recurvadas; assim, esses ferrões serrilhados penetram nos músculos e aí se fixam como anzóis. Nas bases desses pequenos anzóis, estão glândulas que injetam na vítima um veneno violento, semelhante ao das serpentes. Ao contrário das espécies marinhas, que nem sempre têm ferrões, as arraias de água doce possuem ferrões desde seu nascimento e, se de algum modo é danificado, ele se desprende e cresce um novo. As arraias marítimas, de 1,50 m a 1,90 m de comprimento, são relativamente comuns e podem alcançar 4 m.

Hábitos: Normalmente vivem solitárias, junto ao fundo arenoso, ou de pequenas pedras. Podem formar pequenos grupos durante a época da migração. Alimentam-se de moluscos, crustáceos e peixes. Parece que seu formato é conseqüência de uma adaptação ao meio em que vive: o fundo do mar, onde ficam esparramadas quando repousam horas seguidas. Convém dizer que algumas vezes o ventre não fica em contato com o solo.

Curiosidades: Os ictiologistas criaram especialmente para elas uma ordem, a que deram o nome Hipotremata. Isso quer dizer que o animal tem fendas branquiais no ventre, embaixo, atrás da parte anterior das nadadeiras peitorais.

Onde encontrar: No Brasil, são conhecidas cerca de 30 espécies, encontradas em toda a costa, mais abundantes no litoral sul. Há dezenas de espécies diferentes de arraias em todos os mares tropicais e nos lagos e rios da América do Sul. Nas águas brasileiras encontram-se na subordem Narcobatoidea, a família Torpedinidae, em que há duas espécies de raias elétricas e na subordem Batoidea, as seguintes famílias: Myliobatidae, Mantidae, Pristidae, Rhinobatidae, Rajidae, Dasyatidae e Potamotrygonidae, na última das quais se encontram as raias de água doce.

Dica para pescá-lo: Para pescar a arraia na praia, escolha os dias com pouca força de correnteza no verão. A melhor isca é a batera, peixe que habita a mesma faixa de profundidade da espécie, em filé ou viva, com até 15 cm de comprimento, iscada em anzol 3/0 a 6/0.

ZEBRA

Nome científico: Equus burchelli antiquorum

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Equidae
Género: Equus

Distribuição
As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo.

Juntamente com o gnu, é dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras que durante dezenas de anos martirizaram esta zona conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

As zebras são herbívoros que vivem em grades manadas, pastando livremente pela savana. São das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens.
As riscas das zebras são características de cada animal, são como uma impressão digital que identifica cada indivíduo da espécie. Estas riscas servem como camuflagem para os predadores uma vez que, quando a manada está em movimento, as riscas destes animais provocam ilusão de óptica aos predadores que não conseguem assim identificar e isolar um animal. Mesmo assim, são caçadas aos milhares na savana africana, principalmente nas emboscadas montadas pelas leoas, que apanham cada animal que passa na sua zona e não o persegue individualmente.

A grande viagem
Todos os anos as zebras sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com os gnus, partem para a grande caminhada para Norte, em busca de água e pastos mais verdes onde podem comer melhor, quer em quantidade, quer em qualidade.
Algumas, são vítimas dos predadores terrestres, outras, são vítimas da longa viagem, e outras ainda, dos crocodilos. Estes, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se a maioria das suas vítimas são gnus, também algumas zebras são apanhadas na matança que os crocodilos fazem nesta altura.

Gestação
As zebras têm uma gestação de aproximadamente 360 dias, da qual nasce por norma uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.

Peso, tamanho e longevidade
Uma zebra pode medir 2,20 m, ter 1,40 m de altura e pesar mais de 200 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 anos.

PANDA GIGANTE

Nome científico: Ailuropoda melanoleuca

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Ursidae
Subfamília: Ailurinae
Género: Ailuropoda
Espécie: A. melanoleuca

Distribuição e situação actual
Os pandas gigantes vivem em alguns dos territórios mais altos e inóspitos das montanhas chinesas, junto ao território tibetano, o que, por um lado, tem dificultado a feitura de um levantamento efectivo de quantos animais sobrevivem em liberdade, mas por outro, tem a vantagem de ir protegendo alguns destes animais dos caçadores furtivos.

O panda gigante é um dos animais selvagens mais admirados e adorados em todo o mundo, sendo por esse motivo escolhido como símbolo do WWF ( World Wildlife Fund ), que se dedica à protecção de espécies ameaçadas. De facto, o panda gigante está verdadeiramente ameaçado, embora a sua situação já tivesse sido bastante mais dramática.

Os pandas foram capturados até há alguns anos atrás, uns para serem usados em circos e espectáculos, outros apenas para serem mostrados como troféus de caça, e outros ainda para alimentação humana. Esta sangria, conjuntamente com a dificuldade de sobrevivência da maior parte das crias, levou a que este animal quase fosse extinto. Por outro lado, a necessidade das comunidades locais em aproveitar terrenos férteis para agricultura fez desaparecer algumas florestas de bambu, de que estes animais se alimentam quase exclusivamente, e que têm um crescimento muito lento, diminuindo assim consideravelmente o território disponível para a alimentação da espécie.

Alimentação
Como o bambu é um alimento nutricionalmente muito pobre, os pandas têm de passar grande parte da sua vida a comer, não podendo, por esse motivo, gastar muitas energias. O seu corpo, adaptado a este regime, funciona de forma muito lenta e compassada, pelo que o panda é um animal muito fácil de caçar, tanto mais que, ao contrário de outros ursos, não é violento nem agressivo.

Sabemos hoje que existem ainda algumas comunidades de pandas a viver em liberdade e as autoridades chinesas tudo têm feito para proteger e monitorizar estes animais. Por outro lado, alguns académicos chineses criaram há alguns anos parques protegidos e um programa de apoio às crias recém nascidas, por forma a diminuir a elevada mortalidade que é natural verificar-se nas crias destes animais. Se no princípio os resultados eram desanimadores, e poucos animais sobreviviam, a experiência acumulada e a dedicação exclusiva de alguns biólogos e veterinários a este projecto, fez com que, nos dias de hoje, quase todas as crias sobrevivam. O número de animais recenseados tem vindo a aumentar aos poucos, abrindo uma janela de esperança para o futuro.

Reprodução
As mães pandas fazem, no máximo, uma gravidez por ano, que dura cerca de 9 meses. Nascem um ou dois pequenos pandas com pouca mais de 10 cm e que na maior parte dos casos pesam entre 80 e 90 gramas, sendo portanto muito frágeis para as condições em que vivem.

Tamanho, peso e longevidade
Os pandas medem, em adultos, cerca de 1,55 m, pesam cerca de 150 kg e podem viver 25 anos, embora haja registo de um animal desta espécie que viveu em cativeiro na China até aos 35 anos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

COALA

- Esta é uma espécie ameaçada de extinção, em função da caça e das queimadas de florestas

Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Gênero: Phascolarctos
Espécie: P. cinereus 
Informações e características:
- O Coala é um mamífero marsupial cujo habitat são as florestas das regiões nordeste e sudeste da Austrália.
- Este marsupial alimenta-se exclusivamente de folhas de eucalipto. Não bebem água, obtendo este líquido das folhas de eucalipto.
- A digestão da celulose, encontrada nas folhas de eucalipto, ocorre no intestino grosso do animal, através do processo de fermentação bacteriana.
- A pelagem dos coalas (densa e sedosa) apresenta-se nas cores cinza e branco. Possuem a cabeça de tamanho grande (em relação ao restante do corpo), olhos bem separados, nariz grosso e focinho curto.
- Os colas não vivem em abrigos. Estão sempre expostos aos fatores da natureza (sol, vento e a chuva).
- Dormem em média 14 horas por dia. As outras 10 horas passam comendo.
- Os movimentos dos coalas são lentos, assemelhando-se com os do bicho-preguiça.
- Não possuem cauda, utizando as garras para subirem nas árvores.
- A reprodução dos coalas ocorre em época específica (durante 4 meses do ano). Após a fecundação, a gestação da fêmea dura de 33 a 36 dias. Na maioria dos casos, nasce apenas um filhote, que é criado pela mãe, pois o pai se afasta e não acompanha o desenvolvimento do filhote. Este nasce com, aproximadamente, 500 gramas e 20 centímetros de altura.
- O principal predador dos coalas é uma espécie de cachorro selvagem, conhecido como canis dingo.